Os Desafios Da Vida e A Força Que Nos Faz Seguir Em Frente

reflexão testes e desafios que a vida nos dá

As vezes parece que a vida está nos testando o tempo todo não é?

Seja naquela situação onde tomamos uma topada daquelas de doer o dia todo ou naquele dia em que descobrimos algum problema de saúde que insistirá em nos perseguir pelo resto de nossos dias.

Porém, mesmo diante disso e muito mais, existe algo que não nos deixa cair.

Por mais que percamos noites, terminemos o dia com o corpo dolorido ou sem nem mesmo vontade de comer algo, há algo que nos mantém firmes.

Esse algo pode ser qualquer coisa. Isso depende de cada pessoa.

Para uns, esse algo pode ser apenas dinheiro, para outros, a realização de um sonho.

E há aqueles que têm como o algo uma pessoa. Um alguém que está sempre ali; dando força, suporte, motivação, coragem, parceria, amizade, amor...

E há também algo acima de tudo isso que nos move a seguir em frente. A lutar! Persistir! Esse é a fé. Uma coisa que jamais pode faltar naqueles que lutam, sonham, sofrem, vencem e continuam sem desistir ou sequer olhar para trás.

Independente de sua crença, a sua fé fará com que você consiga realizar coisas incríveis. Não importa quando ou onde.

Porque enquanto você estiver com vida e com aquele algo pelo qual você luta todos os dias, a sua fé lhe manterá firme. Inabalável. Inatingível.

Tenha fé. Porque no mundo em que vivemos, há um propósito em cada coisa que acontece em sua vida.

Mesmo que às vezes aconteçam coisas que pareçam não fazer sentido algum, haverá um propósito.

E quanto mais você perceber isso, mais forte sairá de cada teste que a vida lhe entregar.

Viva. Tenha fé. Resista, persista e insista. E não pare. Nem olhe para trás.

A Lição Mais Importante Que A Vida Tem Para Ensinar

 textos sobre a vida lição de vida


Ele não gostava de animais. Mas aprendeu com cachorros o significado de coisas tão puras quanto a lealdade e companheirismo.

Ele não gostava de flores. Mas aprendeu com as flores que, assim como elas, há relações como amizade que precisam ser regadas. E cuidadas todos os dias. Para assim crescer. Porque senão, assim como uma flor mal cuidada, uma amizade mal tratada morre em um tempo tão curto, que parece injusto o tempo e trabalho dedicados para ver a flor desabrochar.

Ele não gostava da chuva. Mas aprendeu com as nuvens cinzentas sobre aquelas pessoas que às vezes precisam desabafar. Deixar rolar para fora junto com as lágrimas, aquilo que há de mais frio e pesado dentro da alma.

Ele não gostava de livros. Até o dia em que recitou o poema de um famoso livro para a jovem que mais tarde, ele descobriria ser a mulher da sua vida.

Ele não gostava quando seus pais o aconselhavam dizendo: “Cuidado com as amizades meu filho.”. 20 anos depois ele aprendeu quando foi abandonado pelos seus “melhores amigos”, que conselho de pai e mãe é para a vida toda.

Ele não gostava do frio. E foi esse mesmo frio que mostrou a ele que qualquer um pode ajudar o próximo, mesmo quando a única coisa que se tem para dar a um menino na rua é o próprio casaco.

Ele não gostava de longas caminhadas. Até que um dia descobriu com aquela menina sem braços e pernas o inestimável valor de ser capaz de atravessar a rua sozinho.

Mais do que tudo na vida, ele não gostava de perder dinheiro nos negócios. Até que no dia 23-01, ele aprendeu com seu pai que perder alguém que se ama é mais difícil de superar do que perder uma parte de si mesmo.

Ele odiava esperar. Aí acabou aprendendo com sua filha, ainda na barriga de sua mãe que só nove meses depois ele realizaria o sonho de tê-la em seus braços.

Ele ficava irritado quando sua mulher reclamava por não ter dormido abraçado com ela na noite anterior. Aí ele descobriu depois do acidente o quão difícil e doloroso é passar os dias e noites se sentindo só.
E depois de um tempo ele descobriu que ninguém é obrigado a gostar de tudo. Mas é possível aprender a gostar, aproveitar, valorizar muitas coisas com as experiências vividas com o passar dos dias.


E ele também descobriu que tem uma ou duas coisas que acaba aprendendo a gostar quando já é tarde demais. Mas no fim de tudo, antes que fosse tarde demais, ele aprendeu a gostar do que esteve sempre diante dos olhos dele e nunca quis enxergar. Ele aprendeu a gostar da própria vida. 

Ele aprendeu a viver.

No Fim da Guerra [poema]

texto sobre o fim da guerra morte
Muitos dizem que apenas os mortos verão o fim da guerra. Isso é mentira.


E no fim de tudo, o que resta é apenas o silêncio no ar


E o que vejo?

No chão, um jardim de cadáveres banhados em sangue, 
como grandes flores vermelhas que acabam de desabrochar,
Um céu afogado no crepúsculo de um tom rubro,
que disputa com o vermelho do ensanguentado campo de batalha.

Ventos que apenas chegam para tentar quebrar o silêncio,
sussurrando nos ouvidos dos mortos.
Enquanto outros ventos tentam carregar para longe, 
os restos da guerra.

É inútil.

Eu vejo armas cansadas de lutar. 
Armas que perderam o gosto pelo sangue 
e esqueceram o próprio nome
Eu vejo espíritos desolados e perdidos. 
Arrasados pelo fardo eterno de terem perdido seus “abrigos”.

Nem mesmo a chuva que vi naquele dilúvio,
seria capaz de lavar o que restou 
desse espetáculo de horrores, loucura e sangue.

A loucura dos homens. 

Massacre. Destruição. Dor. Perdas. Desespero. 
Tudo isso reunido numa única cena.
Uma cena tão aterradora de se ver 
que muitos iam preferir arrancar os próprios olhos, 
do que testemunhar este pedaço do inferno.

Um inferno na terra onde os homens são os demônios. 
No fim, essa é a verdadeira natureza da maioria deles.
Eles deixam que seus próprios demônios adormecidos 
os devorem de dentro para fora.

E assim revelam quem realmente são.
A real natureza dos homens é capaz de levá-los à loucura
Ou será que a loucura traz a tona sua verdadeira natureza?

Muitos dizem que apenas os mortos verão o fim da guerra.

Isso é mentira. 

Eu sempre estou no fim de todas as guerras
De que adianta desejar tanto dançar ao som das canções das espadas
Se no fim todos dançarão comigo ao som de Requiem?

É inútil

No fim, restam apenas eu e os mortos 
para presenciar o fim da guerra.

Um dia daqueles que parece nunca ter fim

reflexão sobre um um dia cinza, dia triste
E assim como ontem, hoje nasce mais um dia
Mas o dia de hoje, nasceu vestindo uma capa cinzenta
Mas não um simples cinza daqueles que dá a impressão
De que a qualquer momento pode chover
Era um dia cinza, frio, triste. Sem brilho

Um dia calado na qual podia se ouvir apenas a voz do vento
Um vento frio que cantarolava músicas sem melodia
Músicas repletas de mensagens há muito esquecidas

Um dia em que nem mesmo a chuva se atreve a aparecer por aqui
Um dia onde não se tem nada a pensar. E pouco a fazer
Um dia em que qualquer expectativa pode se tornar
A maior de todas as inimigas

Um dia em que o melhor que se pode fazer
É deixar que o tempo o leve para bem longe
Mesmo o tempo sofreria para levar embora um dia como esse
Tão longo que faz parecer mais longo que a própria vida
Não era um dia qualquer com certeza

Assim como aquela história que ficou gravada nos livros
E nas músicas antigas
A história sobre o último dia
Em que os homens caminharam
Lado a lado e de mãos dadas com os anjos na terra
Aquele último dia era como o de hoje

Um dia frio, triste, cinzento
Um dia calado em que a única voz ouvida
Era a própria voz fria do vento.
Um dia difícil e sombrio
Dias assim, parece que nunca vão ter fim...
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