Em mais uma de tantas voltas
para casa,
Caminhando na companhia da
noite fria, ninguém vejo;
Não ouço nada além de
pequenos ruídos estranhos;
Como se a própria noite
estivesse cantarolando baixinho em meus ouvidos;
E apenas sinto o frio que
surge ao meu lado
E num repente, me vejo
caminhando na companhia do vento e da própria noite que continua a sussurrar
suas quase inaudíveis canções em meus ouvidos
E ali, bem no canto da
esquina, ele me observa. Camuflado no escuro, fingindo ser uma criatura
invisível
Um felino que tenta me dizer
algo olhando dentro de meus olhos sonolentos.
Ele só queria me desejar boa
noite, e assim o fez
Eu simplesmente respondi de
volta
E guiado pelos meus passos,
vou deixando para trás mais uma lembrança de outra dentre tantas caminhadas na
noite fria
Porém dessa vez, percebi que
mesmo ali, naquele cenário gelado, pintado de escuro e aparentemente vazio
Haverá sempre uma razão para
me fazer acreditar que nem mesmo assim estarei só
Haverá sempre, em qualquer
lugar um tipo de companhia para cada um. Mesmo em momentos em que possam
parecer tão solitários.
Parabéns pelo blog
ResponderExcluirQue bom que gostou Isabel e obrigado pela participação!
Excluir