Ao
cair do dia, algo aconteceu. Uma coisa que jamais tinha sido presenciado pela
família Wandergrim: Lilian, enquanto voltava para casa junto com sua irmã caiu
subitamente. Julian, com muita dificuldade, trouxe sua irmã nas costas enquanto
essa parecia cada vez pior. Beatriz que estava esperando as duas na porta, logo
as avistou e percebeu que tinha alguma coisa errada.
“Lilly,
minha filha! O que aconteceu com você?!” – Perguntou Beatriz já em prantos –
Não muito tempo depois, Walter Wandergrim, o pai das meninas chegou do trabalho
e logo soube do acontecido. Todos estavam arrasados. Sem que ninguém
percebesse, a noite já tinha tomado conta daquele cenário. Nesse momento Lilly
estava no quarto; desacordada na cama sendo tratada por um médico enquanto sua
mãe e irmã acompanhavam tudo com muitas lágrimas e inquietação. Não demorou
para que essa agonia continuasse até o dia seguinte.
Enquanto olhava para a filha, Beatriz
dizia algumas palavras para o médico que apenas escutava calmamente:
-
Nossa vida aqui tem sido tão tranqüila. E nosso povo sempre foi reconhecido por
ser tão saudável. Nunca, desde menina ouvi falar de alguém que caiu doente por
muito tempo. E minha filha já está assim faz mais de um dia...
Já passava das dezoito horas do dia
trinta e um e os médicos que tinham visitado a casa dos Wandergrim tinha a
mesma opinião apenas com palavras diferentes: “Nunca vi algo parecido. Não é um
simples fato de ela estar com febre de mais de 43°, mas muitas atividades
corporais dessa menina superavam a de qualquer ser humano comum. Batimentos
cardíacos, pressão sanguínea, dentre outras estavam funcionando em um nível muito acima do normal.
E, naquele instante em que todos
jamais imaginavam que poderia piorar, acontece uma cena assustadora. Lilly
que até então estava apenas agonizando silenciosamente, solta um grito tão
estridente e perturbador que parecia ecoar nos quatro cantos do mundo. Logo em
seguida, uma forte luz vermelha começou a emanar de seu corpo. Não demorou para
essa luz ficar tão forte que chegou a um ponto de nem mesmo a própria menina
poder ser vista. Segundos depois a luz que era vermelha, se transformou em algo
parecido com uma aura negra. E negro também ficou o céu, que a pouco tempo
estava lindo de tão estrelado; a própria lua mudou para uma cor púrpura escura,
porém com uma iluminação mais forte. Era a única lâmpada que iluminava o céu naquele momento.
Continua...
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